quarta-feira, 26 de março de 2014

Indígenas no Brasil

Tribo Indígena Akuntsu

Quantos são?
Restaram apenas 6 sobreviventes

Onde estão?
Em malocas da mata Igarapé Omerê - Em Rondônia

Seus meios de sobrevivência?
Pescam e caçam

Principais problemas do grupo:
Eles são ameaçados por frentes agropastoris

Como o grupo enfrenta os problemas?
Eles vivem em uma reserva de mata outrora pertencente pela FUNAI , a qual não permite a entrada de frentes agropastoris nas terras onde está esse grupo.

http://www.arara.fr/BBTRIBOS.html


FONTE:

http://www.arara.fr/BBTRIBOS.html


Tribo Indígena Pataxó

Quantos são?
11.436 habitantes, sendo 5.839 homens e 5.597 mulheres. (SIASI, 2010)

Onde estão?
BA, MG

Quais são seus meios de sobrevivência?
Devido à localização das aldeias a beira mar uma das atividades para o sustento dos indígenas é a pesca de peixes e crustáceos. Fazem a farinha para sua alimentação. Usam muito também a água de coco, pois há abundância de coqueiros na região.

Quais são os principais problemas do grupo?
A Polícia Federal do Amazonas (PF-AM) retirou cerca de 60 indígenas da sede da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Manaus. O grupo ocupava o local há três meses.

(29/01/2014)

O que o grupo tem feito para enfrentar esses problemas?
Retomadas e protestos (fechando ruas, com faixas que mostram a sua indignação).


FONTES:

http://novastribosdobrasil.org.br/atualidades/noticias-do-campo/item/123-os-patax%C3%B3








Africanos no Brasil

DOMINAÇÃO


   Nos séculos XVI e XVII ocorreu a instalação de um sistema escravista no Brasil colonial, no nordeste brasileiro os engenhos de cana-de-açúcar estavam a alimentar a riqueza da corte portuguesa e europeia. Havia a necessidade de algo em especial: a mão de obra.
    Naquela época, a mão de obra que custaria mais barato para os, colonizadores seria a escravidão. Instalou-se um dos sistemas mais lucrativos – para os participantes, de toda a história: o sistema escravista. Esses trabalhadores iriam abastecer os engenhos, as minas, as produções de café, seriam utilizados como escravos de ganho, enfim, suas utilidades para os colonizadores eram múltiplas, e os horrores que aquele povo sofreria seria indescritível. Homens, mulheres, crianças, idosos, e até chefes políticos africanos foram arrancados de suas terras com o intuito de serem escravizados.
  Existia um conjunto de ações que eram praticadas de maneira ordenada. Em primeiro plano havia a necessidade da mão de obra. Logo em seguida os traficantes europeus se dirigiam até o continente africano, onde mantinham relações comerciais com os chefes  africanos. Essa relação se caracterizava pelo oferecimento de armas, mercadorias e pólvora para esses chefes africanos. De posse dessas armas promoviam guerras em busca de prisioneiros. Com os prisioneiros das guerras, acontecia a negociação com os traficantes europeus, eles os compravam. A partir daí, acontecia a viagem de todos os prisioneiros para a América à bordo dos navios negreiros em condições desumanas: má alimentação, violência, era comum a propagação de doenças durante o viagem, e muitos faleciam. Mas ainda assim o negócio era muito lucrativo para os traficantes.Já chegados ao Brasil eram vendidos como escravos, sofreriam nas mãos dos senhores e dos capatazes.



RESISTÊNCIA

     Apesar de tantas tentativas de desumanizar os africanos por essas terras, houveram diversas formas de resistência por esses povos. Como por exemplo a capoeira – uma mistura de dança e arte de luta. Haviam diversas outras formas mais usadas para resistir à vida de escravidão. Faziam "corpo mole", quebravam ferramentas, incendiavam plantações, agrediam feitores e senhores e até cometiam suicídio. Além disso, o povo guardou suas raízes culturais, a dança, as tradições religiosas entre outras. Mas a forma mais conhecia de resistência era a fuga e a formação de quilombos.
    Nos quilombos, os escravos fugitivos viviam a sua maneira, seguindo seus próprios costumes. Esses quilombos existiram em boa parte do território brasileiro, mas o mais duradouro e maior quilombo, foi o Quilombo dos Palmares, localizado na Serra da Barriga, atual território alagoano. Foi nesse quilombo que surgiu uma figura muito importante para aquela época, a figura de um líder conhecido como Zumbi.
    Com o tempo, os quilombos foram sendo destruídos pelos colonizadores, chamados bandeirantes, todavia, a força e a tradição de um povo nunca seriam apagadas de nossa história, e seus costumes permanecem vivos até os dias atuais, em uma mistura cultural que representa o nosso país.

(Lucas A. de Sousa)

CASTIGOS

     Os castigos eram considerados um espetáculo e eram feitos publicamente. O sistema escravocrata constituiu um dos mais bárbaros objetos de castigo, dentre eles foram: açoite - chicote feito de cinco tiras de couro retorcido com nós: era utilizado para punir pequenas faltas ou acelerar o ritmo de trabalho; tronco - foi nome dado a um instrumento de tortura e humilhação, usado em vários países, os escravos permaneciam presos indefesos aos ataques de insetos e ratos, com contato com sua urina e fezes isolado num barracão até o seu senhor resolver solta; o cepo - tronco grosso de madeira que o escravo carrega à cabeça preso por uma longa corrente e uma argola que trazia no tornozelo (Lara, 1988, p.73-74); os anjinhos - eram instrumentos de suplicio que prendia os dedos dos polegares das vitimas em dois anéis que comprimia gradualmente por intermédio de uma pequena chave ou parafuso. (Neves, 1996, p. 91); mascara de flandres - usado para punição de furto de alimentos, alcoolismo, ingestão de terra e na mineração de diamante. 
      As mascaras podiam cobrir todo o rosto ou só a boca; instrumentos de ferro - usados para maltratar os escravos, eram colares, correntes, algemas, cadeados, tudo para torturar os negros.

(Felipe Corrêa)


Máscara de Flandres


Chicote (açoite)

Tronco

Fotos: Rafaela Mattos